terça-feira, 4 de outubro de 2011

e agora?

Mais uma.


Uma prova de que o inexplicavel acontece. Inunda-nos e amarra-nos sem o nosso consentimento. Sem um podes vir, entra, ou um sim, anda. E como fazemos para depois nos libertarmos quando apesar de não haver caminho é por ali que queremos seguir?

domingo, 24 de julho de 2011

all'idays





Uma hora, um dia ou uma semana.
Família. Verão.

domingo, 19 de junho de 2011

podia muita coisa, mas hoje nao me apetece

Se podia sentir saudades, se podia ter arrependimentos, se podia olhar para trás e mais uma vez ponderar o que fiz bem e o que fiz mal, se podia sentir culpa por determinadas situações? A resposta a todas essas perguntas é a mesma: PODIA! Mas 'hoje, nao'. Não quero. Hoje, não me apetece!!
    Depois de um dia simples e perfeitamente harmonioso, depois do insuperável aconchego sentido não há lugar para culpas e passado. Pelo menos, não hoje.
No final das contas, eu ganho sempre. Tenho um dos bens mais poderosos do mundo. E esse eu não partilho nem abdico.
(Apetece-me ironia)!
Deixem-me aproveitar aquilo que não vão nunca ,sequer, poder adivinhar o sabor.
Hoje vivo! Sinto-me aqui. Verdadeiramente aqui. E encaixo-me. É aqui que não sinto diferenças nem desigualdades. Aqui onde o cinismo e hipocrisia não chegam. Por aqui vou continuar durante mais uns dias (eles prometem). Assim sendo, até um dia destes, resto do mundo.

quarta-feira, 16 de março de 2011

estranho poder este

O tempo cura. O tempo mata. O tempo destrói. O tempo esquece. O tempo apaga.O tempo nao se recupera. O tempo perdoa. O tempo magoa. O tempo é passado, presente e futuro. O tempo decide. O tempo ajuda. O tempo acalma. O tempo desorienta. O tempo irrita. O tempo é tudo. O tempo é nada. O tempo vicia. O tempo ofusca. O tempo cansa. O tempo perde-se. O tempo corre. O tempo foge. O tempo passa. O tempo acaba.

lembranças. histórias. saudades.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Simplicidade


"De repente, o palco, praticamente despido de cenário, vira um grande playground, onde os dançarinos pulam corda, sentam em balões, imitam pássaros, cospem água uns nos outros, brigam, vivem suas fantasias e não temem ser julgados. 
Criancices. Fragmentos de uma época da vida em que a opinião dos outros não nos interessava em nada, em que tudo era permitido, tudo tinha graça, tudo era novo.
Não precisaríamos perder nada disso com a passagem do tempo, mas perdemos. Ficamos blindados. Tudo o que não for "adulto" passa à categoria do ridículo. E um belo dia nos damos conta de que não possuímos mais a leveza necessária para apreciar o que é simplesmente belo, simplesmente inusitado, simplesmente espontâneo, simplesmente sem sentido. O "simplesmente" deixa de ser algo aceitável. É preciso vir uma teoria junto, uma bula, uma explicação."
[Martha Medeiros in "Doidas e Santas"]

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

no fear

'Don't worry about life, you're not going to survive it anyway.'

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

nao

Cheia de medos e ingenuidade entrei nessa casa pela porta principal. Encontrei um espaço acolhedor. Um verdadeiro porto-de-abrigo. Quente. Lá fiquei sentindo a tranquilidade, inspirando felicidade pura. De repente tudo ficou remexido. O chão parecia o mar numa tempestade. Nada estava onde deveria estar. As cores esbateram-se. Perdeu-se o cheiro. Nao restou nem um pouco da segurança que transmitia antes. De costas voltadas, mas permaneci, ali, no caos. E o tempo passou. Pessoas entraram. Pessoas sairam. Mas nao convidei ninguem a ficar embora quisesse que algumas demorassem um pouco mais. E o tempo passou. Até que entrou um ser que com a sua luz ofuscante, lembrando um anjo, me ajudou a levantar. Nao me forçou. Apenas caminhou a meu lado. Mostrou-me outras divisoes que desconhecia e onde era possivel respirar liberdade e sentir a vida. É verdade, nenhum daqueles novos lugares se mostraram um bom lugar para ficar. Apesar de alguns me terem confundido e de me ter alongado neles. Agora? Agora deixei essa casa. Já nao tenho esse apoio constante. Já nao procuro um lugar. Agora, percorro os caminhos, sentindo o vento, olhando o verde, inspirando a paz, expirando superficialidades. Nao quero. Agora nao quero.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

smooth




Entra no ouvido e percorre-me o corpo todo, à medida que vai passando eu sinto-a, é leve, é penetrante, é viciante, é saborosa. É jazz. Paro. Fico petrificada para a sentir apenas. Gosto. Nao consigo parar. Fecho os olhos e viajo sem me mexer. Vou até onde cada acorde, cada melodia me transporta. E deixo-me ir, ficando.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

slow down you move too fast

[ fonte: http://www.bspcn.com/2010/11/20/slow-down-you-move-too-fast/]

sábado, 1 de janeiro de 2011

stop

Chega.